Com uma adesão de mais de 80%, uma greve de atum provocou o caos numa fabrica de enlatados!
A maior parte do atum recusou-se a ser enlatado, alegando falta de qualidade do óleo utilizado para a conserva. Um representante do atum referiu que o óleo utilizado além de ser bastante mal cheiroso nem serve para dobradiças de portas, exigindo que passe a ser utilizado azeite vegetal ou óleo de girassol.
Numa tentativa de evitar a quebra de produção, a gerência da fábrica resolveu suprimir o défice de atum utilizando sucedâneos com aroma de sangacho, provocando assim uma revolta das latas que se recusaram a deixar-se rechear com tal combinação arrepiante! Entretanto aquela espécie de massa consistente liquidificada a que chamavam de óleo, utilizada na conserva, sentiu-se ofendida pelo atum, exigindo apenas ser utilizada para conservas de lombo de lagosta ou santola!
Após longas horas de negociações a gerência da fábrica acedeu à proposta do atum e passou a utilizar óleo aromatizado. Utilizando corantes vermelhos e essências derivadas de bacalhau e de rícino, foi fácil de convencer o óleo de que a conserva era de lagosta e não de atum! Retirando aproximadamente 5 gramas de conserva a cada lata, foi fácil motivar as latas, visto passarem a conter menos peso.
A unilever congratulou-se com estas decisões da gerência da fábrica de conservas, uma vez que na sequência destas negociações a marca de desodorizantes Rexona assinou um contrato milionário para passarem a ser os responsáveis pela aromatização do óleo.
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